Planalto faz manobras para tentar manter relator do PSDB na segunda denúncia


O Palácio do Planalto faz de tudo para manter o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) como relator da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Nesta quinta-feira, dia 5 de outubro, o deputado tucano chegou a ser afastado da CCJ pelo comando do PSDB. Mas uma manobra do líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE) permitiu que Bonifácio de Andrada continuasse como relator.
Ele passará a ocupar o lugar de um deputado do PSC, partido da base de Temer que cedeu uma vaga para que Andrada se mantivesse na relatoria. O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi retirado da comissão pelo líder do partido na Câmara, o deputado Victório Galli, para dar lugar a Bonifácio, que era suplente pelo PSDB. O tucano vai ocupar uma vaga de suplente.
Bonifácio de Andrada votou pelo arquivamento da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário. Não é difícil entender porque o Planalto quer tanto que ele seja o relator da segunda denúncia por cima de pau e pedra.
E os aliados de Temer têm pressa. O presidente da CCJ da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), afirmou que a votação no colegiado do parecer sobre a nova denúncia contra o presidente Michel Temer está prevista para ocorrer até o dia 17 de outubro.

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