São coisas do meu sertão
Digo e segredo não peço
Minha terra nordestina
Cheia sonhos e reversos
Eu juro por Deus tenho estima
Por esse rincão perverso
Eta! quintura da muluesta
Nesse torrão esquecido
Onde o sor arde na testa
Mas aqui tenho vivido
Entre clamores e festas
Nesse binboque perdido
Te digo sertão fervente
Onde passarim fazem festa
Bem no mei desse ardor
Derramo o suor da testa
Valei-m meu sinhô
Eita! Calor da mulesta
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